CADÊ A HONESTIDADE?

Trabalho desenvolvendo projetos sociais, outro dia ouvia uma reclamação de certa moradora de uma das comunidades que trabalho: Não podemos deixar nada na calçada que somos roubados. Dizia ela frustrada.  Dias depois meus tios que residem na zona rural de um pequeno município do Rio grande do Norte foram assaltados; poucos meses depois outros indivíduos foram novamente ao sítio, desta vez motorizados para roubar o todo o gado.
Certo avião caiu no Brasil anos atrás, objetos de seus passageiros foram furtados, dentre eles jóias e relógios.
De uns anos para cá quando os acidentes de transito envolvem caminhões carregados, esses também são constantemente saqueados, se não forrem vigiados, mesmo que seja no meio da mata atlântica. No Haiti depois do terremoto que destruiu quase tudo por lá. Os repórteres mostravam os saques me lojas e supermercados. Diante da tragédia das enchentes no Nordeste ouvimos algo bem parecido...
Ficamos com a vida, o que sobrou está sendo roubado...

Desculpe-me o autor Leconte Du Nouy que escreveu A Dignidade humana.
Seu conceito de que Nossa evolução não mais é anatômica, e sim  não está batendo com a realidade que está diante de nós. O que estamos vendo é uma globalização da desonestidade e da falta de compaixão. 
É Se eu fosse contar aqui quantas vezes fomos roubados aqui no Nordeste, mesmo desenvolvendo projetos sociais e gratuítos , talvez fosse taxada de melodramática.

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